quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Projeto Joinville Articidade. - Grafite com espaço liberado

ARTE
Grafite com espaço liberado


PROJETO ARTICIDADE ESCOLHEU DEZ ARTISTAS PARA LEVAR AOS MUROS SUAS OBRAS
A pintura está liberada em Joinville. Dez grafiteiros se preparam para colorir, com as suas artes, a frieza de alguns muros da cidade.
A data dessa ação será definida na próxima segunda-feira.
Os agentes que irão desempenhar essa missão já foram escolhidos.

A comissão que avaliou as propostas apresentadas no Projeto Joinville Articidade:
A transformação do meio, definiu dez grafites selecionados no meio de 16 inscrições de grafiteiros
que se inscreveram no projeto aprovado pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento Pela Cultura (Simdec).
A Fundação Cultural de Joinville destinou esse ano R$ 15 mil para atender as obras de grafitagem.

Os trabalhos que serão transferidos para os muros foram selecionados pelos idealizadores do projeto,
Jefferson Kielwagen e Alena Marmo, com apoio do artista Roy Schulendurg.
Alena disse que recebeu alertas para evitar que fossem feitas imagens com conotações pornográficas ou posicionamentos políticos.
“Houve um respeito com as especificidades morais da cidade.
Fiquei bem contente com o empenho e a construção dos resultados.
As amostras estão bem interessantes”, destacou.

Os muros onde os dez trabalhos aprovados serão grafitados estão localizados nas fachadas dos prédios da Cidadela Cultural Antarctica,
do Museu Arqueológico de Sambaqui, da Escola Governador Celso Ramos, do ginásio de esporte e Escola João Colin, e da Escola Professora Juracy Maria Brosig.

Um dos selecionados a mostrar nesses espaços a criatividade é o estudante do curso de desing, Paulo Roberto Agostini, 21 anos.
Há três anos ele pratica grafite. Nesse projeto, ele apresentou a proposta intitulada de “Árvore Genealógica da Contemporaneidade”.

A obra apresenta duas cabeças, posicionadas em sentidos opostos, e dentro delas, o desenho de um prédio com outras caras saindo desse imóvel.
Sobre elas, ramos de uma árvore se multiplicam.
Agostini explica que esse desenho é uma crítica ao sistema atual de vida, em que as pessoas deixam de se olhar,
buscam apenas o interesse capitalista e nas cidades algumas vivem bem enquanto outras estão oprimidas, por isso a expressão de berro.
“É um trabalho que não é de fácil entendimento na primeira visualização. Vai exigir reflexão de quem admirar”, explica.

diego.rosa@an.com.br

DIEGO ROSA | JOINVILLE AN.com.br


- Veja outras obras selecionadas no Projeto Joinville Articidade.

AÇÃO EM CEMITÉRIOS

Na quinta-feira, o projeto Joinville Articidade realiza a colocação de adesivos feitos por artistas em lugares públicos.
A primeira ação será em cemitérios.

OS GRAFITEIROS SELECIONADOS

Alexsandro Alexandre
Muro da Governador Celso Ramos
Jan Moraes de Oliveira
Museu Arqueológico do Sambaqui
Cyntia Werner
Ginásio de esportes e Escola João Colin
João Guilherme Pereira de Deus
Muro da Cidadela Cultural
José Francisco Pereira Xavier
Muro da Escola João Colin
Paulo Kielwagen
Muro da Escola Governador Celso Ramos
Priscila Lemos dos Anjos
Muro da Escola Professora Juracy Maria Brosig
Renato Veiga
Muro da Cidadela Cultural
Viviane Cris Mendes
Muro da Escola João Colin
Paulo Roberto Agostini
Muros da Fachada Sambaqui e da Cidadela Cultural

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