terça-feira, 10 de novembro de 2009

Universidades de Joinville não expulsariam aluna que usou vestidinho polêmico

Universidades de Joinville não expulsariam aluna que usou vestidinho polêmico

Tudo seria resolvido em uma conversa

Geisy Vila Nova Arruda, 20 anos, ficou famosa, mas não do jeito que gostaria. Ela é a personagem principal de uma polêmica envolvendo o tamanho do vestido que usou para ir à Universidade Bandeirante (Uniban), a reação dos alunos e a expulsão dela pela instituição. A decisão foi revista no fim da tarde de segunda-feira pela universidade de São Bernardo do Campo (SP), mas a polêmica continua.

Um minivestido nunca causou tanta polêmica. “A Notícia” entrou em contato com cinco universidades de Joinville. Três delas (Univille, Udesc e Sociesc) foram claras: não tomariam o mesmo caminho da instituição de São Bernardo do Campo (SP). Duas (Ielusc e Anhanguera) preferiram não se manifestar. O diretor de Ensino da Udesc, José de Oliveira, diz que se o caso causasse alguma comoção no meio acadêmico, a orientação seria chamar a aluna e orientá-la a não usar esse tipo de roupa.

— Aqui temos mais alunos homens e a garotas procuram se comportar na forma de vestir. Se acontecesse um problema parecido, com funcionários ou estudantes, faríamos uma advertência verbal — explica.

A indignação da pró-reitora de Ensino da Univille, Ilanil Coelho, é com as ameaças de agressões física sofridas pela universitária por parte dos demais estudantes.

— Faltou atitude mais adequada para levar a estudante a refletir sobre o uso daquela roupa. Isso é uma questão de bom senso. Causa indignação julgar esse ato com ameaças — critica.

Para Ilanil, se a universidade não deixou claro o tipo de roupa a ser usada, há liberdade para as pessoas usarem o que desejam. Ao vaiarem a aluna, os estudantes e a reitoria da Uniban faltaram com o bom-senso, avalia a gerente de Ensino do Instituto Superior Tupy (IST/Sociesc), Eliane Ramos Miranda.

— Se o caso ocorresse algum caso que causasse constrangimento na universidade, o assunto seria resolvido com uma conversa e orientação pedagógica.
A NOTÍCIA

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